Um Grito de Socorro

A (in)eficácia das medidas protetivas da lei Maria da Penha

Autores

  • KARINA NUNES MARQUES UniLS Autor
  • LUCAS HENRIQUE OLIVEIRA DE MOURA UniLS Autor
  • MARCIA BRANDÃO SOUSA UniLS Autor
  • Marcelo José Rodrigues de Barros Holanda UniLS Autor

Palavras-chave:

Medida Protetiva de Urgência, Violência doméstica e familiar, Lei Maria da Penha

Resumo

O presente artigo refere-se à Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha. Tem como principal objetivo demonstrar que a aplicação das medidas protetivas de urgência, somente, não é o bastante para a redução dos índices de violência doméstica e familiar contra a mulher no país. A ineficácia das medidas protetivas de urgência é identificada dentro de duas questões que afetam diretamente o resultado protetivo esperado: o medo das vítimas em denunciar o agressor e a falta de meios estatais de cumprimento e de monitorização das determinações impostas ao ofensor. Vê-se também os casos de feminicídio em aumento, os quais prejudicam os filhos das vítimas e o seu desenvolvimento. Tendo em vista o grande número de reincidência de crimes de violência doméstica contra a mulher, considerando que o agressor tem contra si uma medida protetiva de urgência conferida por lei, examina-se o porquê de as medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha não possuírem plena eficácia, trazendo à mulher brasileira vítima de violência doméstica intranquilidade e sensação de desproteção. Entende-se que as medidas protetivas de urgência, isoladamente, se mostram ineficazes a ponto de ter sido necessária a criação de um novo tipo penal, o qual criminaliza o descumprimento da medida imposta.

Palavras-chave: Medida Protetiva de Urgência; Ineficácia; Violência doméstica e familiar; Lei Maria da Penha.

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Publicado

2024-10-25

Como Citar

KARINA NUNES MARQUES; LUCAS HENRIQUE OLIVEIRA DE MOURA; MARCIA BRANDÃO SOUSA; RODRIGUES DE BARROS HOLANDA, Marcelo José. Um Grito de Socorro: A (in)eficácia das medidas protetivas da lei Maria da Penha. UniLS Acadêmica, Edunils, v. 1, n. 2, p. 20, 2024. Disponível em: https://revista.unils.edu.br/index.php/files/article/view/26. Acesso em: 17 abr. 2025.

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