O Uso da realidade virtual (RV) imersiva e não imersiva no processo de reabilitação motora
benefícios e limitações
Palavras-chave:
Realidade virtual, reabilitação motora e inteligência artificialResumo
INTRODUÇÃO: A incorporação de tecnologias imersivas e não imersivas por meio da realidade virtual contribui para o desenvolvimento de condutas mais cativantes e integrativas para os pacientes com acometimento motor que se trata de uma das principais disfunções encontradas no dia a dia dos fisioterapeutas. OBJETIVO: analisar os benefícios e limitações do uso da realidade virtual no processo de reabilitação motora. METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados LILACS, ScIELO, PUBMED e PEDro, com estudos publicados entre 2019 e 2024 utilizando os descritores: fisioterapia, atividade motora e realidade virtual. Para selecionar e avaliar os artigos, utilizou-se a estratégia recomendada pelo grupo PRISMA. O levantamento dos dados foi realizado entre os meses de maio e junho de 2024. Para verificar o nível de evidência dos estudos, utilizou-se o instrumento recomendado por Melnyk e Fineout-Overholt. Resultados: O uso da RV imersiva proporciona maior engajamento e percepção sensorial, promovendo resultados funcionais, enquanto a RV não imersiva oferece melhores acessibilidade e facilidade de uso. Entretanto, as limitações técnicas e a variabilidade de resposta dos pacientes afetam a eficácia de ambos os métodos. CONCLUSÃO: O uso da RV faz com que os tratamentos sejam personalizados e mais cativantes para os pacientes, principalmente para o público infantil e pacientes neurológicos, entretanto, o alto custo e a necessidade de mão de obra especializada nesses equipamentos tornam o acesso a esse serviço mais escasso, que atualmente se encontra com mais fácil acesso em hospitais e clinicas particulares de grande porte.
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